Os Impactos da Hiperinflação no Ecommerce

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No vídeo de hoje, o Bruno de Oliveira, CEO do Ecommerce na Prática, mostra os Os Impactos da Hiperinflação no Ecommerce.

Estamos retornando a um cenário de aumento da inflação no mundo e no Brasil não é diferente… Aliás, a inflação por aqui está um pouco mais alta em comparação a outros países e não há previsão de baixa no índice.

Mas o que ocasionou essa alta na inflação?

Entre 2020 e 2021, vivemos um cenário pandêmico no qual deixou diversas pessoas em um momento de incertezas financeiramente falando. Para controlar essa situação, as principais economias do mundo colocaram mais dinheiro no mercado para tentar resgatar as empresas e a população de um modo geral.

Por outro lado, as empresas não tiveram um avanço significativo e por várias vezes diversas indústrias tiveram que parar de produzir por falta de matéria prima. Então, para retomar o avanço, o mercado elevou o preço dos produtos.

Porém, o aumento do preço chegou nas prateleiras do mercado e nos produtos de consumo, refletindo na nossa inflação.

Agora, como isso impacta o mercado de Ecommerce brasileiro?

O principal impacto é o aumento do preço dos produtos. Mesmo que o seu fornecedor ainda não tenha aumentado o preço, uma hora ele vai precisar fazer esse ajuste e você precisa estar preparado.

Porque, neste caso, você terá que aumentar o preço de venda do seu produto e a consequência disso para o seu cliente é a restrição. Ele começa a ficar mais restritivo, pois todos os produtos, até mesmo de consumo básico, estão sendo impactados pela inflação.

Logo, o seu capital de giro vai diminuir em consequência da inflação que fez o seu cliente ficar com o poder aquisitivo mais restrito.

Além disso, o cenário do dólar em alta também interfere no seu dia a dia de empreendedor, como por exemplo, algum serviço que você contrata ou uma ferramenta estrangeira que você utiliza para gestão…

E como minimizar esses impactos?

O Bruno separou algumas dicas para você. Confira:

1- Tenha maior controle do fluxo de caixa: essa é uma maneira de você precisar cada vez menos do dinheiro do banco e menos antecipação. Ou seja, é uma forma de manter o seu caixa durante mais tempo.


2- Substitua ferramentas que tenham preço em real: em um momento de aumento do dólar, é importante economizar o seu dinheiro e trocar ferramentas pagas em dólar por real. Além disso, preste atenção no contrato do serviço, pois na renovação automática existe um reajuste de preço que é medido pelo índice chamado IGPM ou índice do aluguel.

Como o IGPM está muito alto no Brasil, vale a pena buscar por ferramentas que não possuem esse índice.

3- Entre em contato com o seu locador: a ideia é pedir para o locador alterar o IGPM do contrato de aluguel para o IPCA que está mais em conta.

4- Crie kits de produtos: com isso, você consegue vender os produtos que estão parado em estoque e oferece descontos que chamam a atenção do seu cliente. Além, é claro, de manter a margem mais elevada para sustentar o ticket médio do seu negócio.

E as dicas não param por aqui...

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