31/8 - Quinta-feira, 12h às 13h
Francine Saillant (Université Laval, Canadá)
CF04. Santé mentale et vie sociale des droits: des droits concédés à l’exercice des droits
(Saúde mental e vida social dos direitos: dos direitos concedidos ao exercício dos direitos)
Minha proposta é abordar os direitos humanos na saúde mental do Quebec (Canadá) tomando como ponto de partida a antropologia da vida social dos direitos e do exercício dos direitos. Tratar-se-á, inicialmente, de compreender o processo de constituição do sujeito de direitos à luz de perspectivas de movimentos sociais, de transformações das representações sociais e da evolução de práticas profissionais e científicas. A segunda parte da apresentação incidirá sobre um vasto projeto com duas vertentes, À visage humain e Illumina, em que a questão dos direitos se coloca no cerne de dispositivos memoriais, artísticos e científicos. No centro desse projeto, os participantes, identificados como pessoas com problemas de saúde mental, são encorajados a exercer seus direitos e a se tornarem cidadãos plenos. A prática artística serve para avaliar tal exercício. Um certo número de paradoxos vividos por essas pessoas permite compreender a grande complexidade que existe entre direitos, em princípio adquiridos, direitos a serem exercidos e direitos dificilmente aplicáveis segundo as condições das pessoas, das instituições e das práticas profissionais. Basta proclamar os direitos dos “doentes mentais” para dar vida aos direitos humanos em tal área? É aqui que o quadro teórico da vida social dos direitos lança uma luz fecunda sobre a nossa proposta.
Francine Saillant (Université Laval, Canadá)
CF04. Santé mentale et vie sociale des droits: des droits concédés à l’exercice des droits
(Saúde mental e vida social dos direitos: dos direitos concedidos ao exercício dos direitos)
Minha proposta é abordar os direitos humanos na saúde mental do Quebec (Canadá) tomando como ponto de partida a antropologia da vida social dos direitos e do exercício dos direitos. Tratar-se-á, inicialmente, de compreender o processo de constituição do sujeito de direitos à luz de perspectivas de movimentos sociais, de transformações das representações sociais e da evolução de práticas profissionais e científicas. A segunda parte da apresentação incidirá sobre um vasto projeto com duas vertentes, À visage humain e Illumina, em que a questão dos direitos se coloca no cerne de dispositivos memoriais, artísticos e científicos. No centro desse projeto, os participantes, identificados como pessoas com problemas de saúde mental, são encorajados a exercer seus direitos e a se tornarem cidadãos plenos. A prática artística serve para avaliar tal exercício. Um certo número de paradoxos vividos por essas pessoas permite compreender a grande complexidade que existe entre direitos, em princípio adquiridos, direitos a serem exercidos e direitos dificilmente aplicáveis segundo as condições das pessoas, das instituições e das práticas profissionais. Basta proclamar os direitos dos “doentes mentais” para dar vida aos direitos humanos em tal área? É aqui que o quadro teórico da vida social dos direitos lança uma luz fecunda sobre a nossa proposta.
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