A desconexão entre educação e mercado
“Quando se fala que nós temos que investir em educação porque isso contribui para o aumento da riqueza nacional, só é verdade se a economia produzir as oportunidades”, defende David Justino.
Para o ex-ministro da Educação de Portugal, não se pode formar pessoas se depois não houver no mercado as vagas para empregá-las de acordo com suas qualificações.
“Das duas uma, ou vão para o subemprego, portanto, com níveis de produtividade mais baixos, ou então vão para o exterior, como muitos têm emigrado”, explica Justino, que hoje é professor catedrático da Universidade de Lisboa.
O país registra cifras elevadas de emigração. Mais de 2 milhões de pessoas nascidas em território português vivem hoje em outros países, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) - o que equivale a 20% dos 10,3 milhões de habitantes.
Ao refletir sobre a realidade portuguesa, o professor destaca que a escala e a estrutura do empresariado nacional é relativamente reduzida e pouco dinâmica. Sendo assim, o problema não está necessariamente no sistema de ensino, mas na estrutura industrial, comercial e empresarial do país, alega Justino.
A entrevista completa com David Justino, promovida pela Revista Problemas Brasileiros e pelo Canal UM BRASIL - ambas realizações da FecomercioSP - vai ao ar nesta sexta-feira, no YouTube. Não perca.
#Portugal #Educação #Emigração #SistemadeEnsino #Empresa #Comércio #Indústria #Economia
“Quando se fala que nós temos que investir em educação porque isso contribui para o aumento da riqueza nacional, só é verdade se a economia produzir as oportunidades”, defende David Justino.
Para o ex-ministro da Educação de Portugal, não se pode formar pessoas se depois não houver no mercado as vagas para empregá-las de acordo com suas qualificações.
“Das duas uma, ou vão para o subemprego, portanto, com níveis de produtividade mais baixos, ou então vão para o exterior, como muitos têm emigrado”, explica Justino, que hoje é professor catedrático da Universidade de Lisboa.
O país registra cifras elevadas de emigração. Mais de 2 milhões de pessoas nascidas em território português vivem hoje em outros países, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) - o que equivale a 20% dos 10,3 milhões de habitantes.
Ao refletir sobre a realidade portuguesa, o professor destaca que a escala e a estrutura do empresariado nacional é relativamente reduzida e pouco dinâmica. Sendo assim, o problema não está necessariamente no sistema de ensino, mas na estrutura industrial, comercial e empresarial do país, alega Justino.
A entrevista completa com David Justino, promovida pela Revista Problemas Brasileiros e pelo Canal UM BRASIL - ambas realizações da FecomercioSP - vai ao ar nesta sexta-feira, no YouTube. Não perca.
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